Quero das horas escuras
Cumplicidade em qualquer loucura
Quero as noites em claro
A eletricidade, um luar de mil Watts
Ja nao morro mais de medo
Que o tempo escorra pelos dedos
Ja nao sinto quase nada
Na madrugada fria
Quero a sujeira das ruas
Nas veias do asfalto quero me injetar
Quero o perigo correndo comigo
Sem nunca poder me alcancar
Ja nao morro mais de medo
Que o tempo escorra pelos dedos
Ja nao vejo quase nada
Sob a luz do sol
Quero a cidade vazia o clarao
Do dia me ofusca a visao
Minha cabeca lateja meu corpo
Cansado se espalha no chao
Ja nao morro mais de medo
Que o tempo escorra pelos dedos
Ja nao sou mais quase nada
Sob a luz do sol